quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

o cão do coveiro e o maçom soberbo.

Em um desses dias, lia eu, uma dissertação moral ditada pelo espírito São Luís, à senhorita Hermance Dufax, presente na revista espírita de 1858, mês de maio. Falava sobre a soberba. Terrível vício que assola a grande parcela da população mundial. Especialmente aqueles que estão empossados em cargos de poder efêmeros, onde poucos estão "vacinados" deste mau hábito.

Neste texto da revista está a seguinte frase peculiar:
Escuta! O cão do coveiro brincará com os teus ossos, e eles serão misturados com os ossos do mendigo, e o teu pó se confundirá com o dele, porque um dia vós ambos não sereis senão pó. Então amaldiçoarás os dons que recebeste vendo o mendigo revestido com a sua glória, e chorarás o teu orgulho”.

Realmente, é de entristecer ver alguém dar tanto crédito em algo tão fugaz. A soberba de qualquer irmão maçom, que esteja momentaneamente exercendo autoridade, seja o cargo que for, é digno de ter piedade. Comiseração, sim. É um indivíduo doente em termos espirituais. Um analfabeto emocional.

Uma grande chance que perde em crescer na ordem espírito-emocional, ajudar e dar exemplo a outros. Porém, o desventurado põe tudo a perder esbaldando-se na lama do orgulho, confiante que todos aplaudem suas “proezas”. É verdadeira a afirmação: Quer conhecer alguém... Dê-lhe o poder. E isso vale também para responsáveis pelo bom andamento de um centro espírita.

Diz um fragmento de um texto do irmão Otacílio Batista de Almeida Filho, o seguinte sobre este assunto:

 “As autoridades Maçônicas constituídas têm que asseverar a hierarquia sim, mas não cometer excessos. Tem que conhecer, e conhecer bem a disciplina. A disciplina e a hierarquia são sustentáculos da Maçonaria, logo, o verdadeiro Maçom deve ser um homem disciplinado e que respeita a hierarquia. O  Maçom disciplinado é instruído, não é propenso à soberba, nem a vaidade e nem a ira.”

É muito raro um soberbo mudar de atitude sem dor. Ele esquece ou desconhece que toda a ação tem uma reação.
Eis o excerto da revista espírita, maio de 1858, comentando sobre a falta de humildade:

Soberbo, humilha-te, porque a mão do Senhor curvará o teu orgulho até o pó!
Escuta! Nasceste onde a sorte te colocou; saíste do seio de tua mãe fraco e nu como o último dos homens. De onde vem, pois, que eleves tua fronte mais alta do que teus semelhantes, tu que nasceste, como eles, para a dor e para a morte?

Escuta! Tuas riquezas e tuas grandezas, vaidades do nada, escaparão das tuas mãos quando o grande dia chegar, como as águas inconstantes das torrentes que o sol seca. Não carregarás de tua riqueza senão as tábuas do teu caixão, e os títulos gravados sobre a tua pedra tumular serão palavras vazias de sentido.

Escuta! O cão do coveiro brincará com os teus ossos, e eles serão misturados com os ossos do mendigo, e o teu pó se confundirá com o dele, porque um dia vós ambos não sereis senão pó. Então amaldiçoarás os dons que recebeste vendo o mendigo revestido com a sua glória, e chorarás o teu orgulho.

Humilha-te, soberbo, porque a mão do Senhor curvará o teu orgulho até o pó.”

Bibliografia:

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