sexta-feira, 26 de julho de 2013

O ramo de acácia amarela e o ramo de videira.

Algumas semelhanças entre o significado simbólico maçônico da acácia amarela e o ramo de videira, acepção simbólica do espiritismo.


      A Acácia foi tida na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daí sua conservação como símbolo maçônico. Os antigos costumavam simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas. A Acácia é inicialmente umsímbolo da verdadeira Iniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura. O ramo da acácia amarela,representa a segurança, a clareza, e também a inocência ou pureza. Esperando-se do maçom, uma conduta pura.



         O desenho de uma cepa, com a uva, aparece no frontispício de O Livro dos Espíritos, um clichê que reproduz o desenho feito pelos próprios Espíritos, em Prolegómenos, prólogo por eles assinado: Santo Agostinho, O Espírito de Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, dentre outros que informaram:

 “Porás no cabeçalho do livro a cepa que te desenhamos, porque é o emblema do trabalho do Criador. Aí se acham reunidos todos os princípios materiais que melhor podem representar o corpo e o espírito. O corpo é a cepa; o espírito é o licor; a alma ou espírito ligado à matéria é o bago. O homem quintessência o espírito pelo trabalho e tu sabes que só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos.”

         Embora hajam algumas divergências de interpretação, tanto em relação as publicações originais em francês, como nas traduções para o português, este seria o significado mais próximo do desenho: O corpo é a rama da videira, a alma ou espírito unido à matéria é a uva e o espírito é o líquido dentro da uva, seu suco. 
         Através do trabalho, o ser humano transforma o suco em vinho, ou seja, a destila, retira sua quintessência, transforma o espírito em um espírito do mais alto grau, superior, evoluído. A sua utilização na capa das obras da codificação básica não encerra em si nenhum misticismo, mas simplesmente um significado simbólico.
Cepa – “tronco da videira, donde brotam os sarmentos” (sarmento – vide: rebento da videira, braço ou vara da videira).

    Estas acepções ensinam que sem o suor do trabalho e estudo intelecto/moral, não iremos evoluir muito. Quantas vezes a dor, esta amiga tão incompreendida, irá nos apontar o caminho que nós teimamos em desviar, vez ou outra? Sem a iniciativa do trabalho (burilamento de nossas imperfeições), o homem não irá subir um degrau, sequer, da escada de Jacó. 


     No máximo ficará estacionado no lugar, mas o Grande Arquiteto do Universo, Inteligência Suprema e misericórdia infinita, jamais se esquece do filho pródigo, pois Ele sabe que sua criação reerguerá do erro e abandonará os renitentes vícios deste mundo de provas e expiações, bastando seguir os caminhos do aprendizado do Evangelho, que nosso Mestre dos mestres nos ensinou. 

          Eis um texto de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, a nos mostrar os esforços e proveitos em conseguir manter-se na direção certa:  

"Aceitar o poder de Jesus, guardar certeza da própria ressurreição além da morte, reconfortar-se ante os benefícios da crença, constituem fase rudimentar no aprendizado do Evangelho.
Praticar as lições recebidas, afeiçoando a elas nossas experiências pessoais de cada dia, representa o curso vivo e santificante.
O aluno que não se retira dos exercícios no alfabeto nunca penetra o luminoso domínio mental dos grandes mestres.
Não baste situar nossa alma no pórtico do templo e aí dobrar os joelhos reverentemente; é imprescindível regressar aos caminhos vulgares e concretizar, em nós mesmos, os princípios da fé redentora, sublimando a vida comum.
Que dizer do operário que somente visitasse a porta de sua oficina, louvando-lhe a grandeza, sem, contudo, dedicar-se ao trabalho que ela reclama? Que dizer do navio admiravelmente equipado, que vivesse indefinidamente na praia sem navegar?
Existem milhares de crentes da Boa Nova nessa lastimável posição de estacionamento. São quase sempre pessoas corretas em todos os rudimentos da doutrina do Cristo. Creem, adoram e consolam-se, irrepreensivelmente; todavia, não marcham para diante, no sentido de se tornarem mais sábias e mais nobres. Não sabem agir, nem lutar e nem sofrer, em se vendo sozinhas, sob o ponto de vista humano.
Precavendo-se contra semelhantes males, afirmou Paulo, com profundo acerto: - "Deixando os rudimentos da doutrina de Jesus, prossigamos até à perfeição, abstendo-nos de repetir muitos arrependimentos, porque então não passaremos de autores de obras mortas."
Evitemos, assim, a posição do aluno que estuda. . . e jamais se harmoniza com a lição, recordando também que se o arrependimento é útil, de quando em quando, o arrepender-se a toda hora é sinal de teimosia e viciação". 
      

Veja também: http://espiritamacom.blogspot.com.br/2017/10/a-acacia-e-o-mestre-divino.html



Bibliografia:

Livro: Avancemos sempre. Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Xavier

Link do video texto da mensagem: http://www.youtube.com/watch?v=y7lxx18hrKM

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Fazer o bem sem ostentação.

O Valor da Esmola

  Um mendigo que esmolava à porta de uma grande mesquita ergueu, certa vez, ao Altíssimo a seguinte prece:
- Senhor! Fazei com que as primeiras esmolas que me forem dadas hoje tenham para mim o mesmo valor que tiverem aos vossos olhos!
Momentos depois cruzava a mesquita um rico Sheik que regressava de uma festa acompanhado de vários amigos e admiradores. Tomou o orgulhoso de um punhado de ouro e com o fito especial de deslumbrar os que o rodeavam, atirou as rutilantes moedas aos pés do velho mendigo. O infeliz, em sinal de gratidão, beijou o chão que o nobre senhor pisara.

  Quando, porém, procurou juntar as moedas que recebera, notou, com indizível surpresa, que elas se haviam transformado em folhas secas.
No mesmo instante compreendeu o mendigo - ao recordar-se da prece que pouco antes fizera - que aquela transformação milagrosa era obra de Allah, o Onipotente: as moedas dadas pelo orgulhoso Sheik não passavam de folhas secas e inúteis que o vento arrasta, espedaça e reduz a pó.

  E o mendicante tomado de profunda tristeza começou a lamentar a sua triste sorte.
Um humilde tecelão que passava compadeceu-se da situação do infeliz pedinte e deu-lhe um punhado de tâmaras, pois não trazia de seu nem mesmo um simples dinar de cobre. Realizou-se, porém, um novo milagre: as tâmaras ofertadas pelo tecelão, mal caíram entre as mãos do mendigo, transformaram-se em pérolas e rubis.

  Louvado seja Allah, Justo e Clemente! A esmola dada por ostentação é, aos olhos de Deus como folhas seca do caminho; o óbulo piedoso, esse vale mais do que todos os tesouros de um califa!

  Este texto de Malba Tahan, célebre escritor do livro "O homem que calculava", nos mostra a importância de fazer o bem sem ostentação, assim disse o Mestre Jesus: "- Guardai-vos, não façais as vossas boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles." (Mateus,VI: 1-4).

  Infelizmente ainda existem irmãos renitentes no erro da vaidade. Exibem-se para os outros, maculando uma das mais sublimes virtudes do homem, que é a caridade. Sem dúvida, eles ainda se perdem no alarde de suas obras por ignorância das leis do Grande Arquiteto do Universo, mas é certo que um dia acordarão no caminho da Divina Providência, demonstrando enfim a superioridade moral, que é mais meritório.

  Em uma mensagem de Joanna de Ângelis, na psicografia de Divaldo Franco, diz: A caridade é algo maior do que o simples ato de dar. Certamente, a doação de qualquer natureza sempre beneficia aquele que lhe sofre a falta. Todavia, para que a caridade seja alcançada, é necessário que o amor se faça presente, qual combustível que permite o brilho da fé, na ação beneficente.


  Lembrando o espírito Emmanuel, que nem só de bens materiais se faz a caridade : A caridade não brilha unicamente na dádiva. Destaca-se nos mínimos gestos do cotidiano. Está no sorriso de compreensão e tolerância; na palavra que tranquiliza; na gentileza para com desconhecidos; no amparo a criança; no socorro ao doente; na atenção para com quem fala; no acatamento das confidências de um amigo; no silêncio, ante os conceitos agressivos desse ou daquele adversário; e no respeito perante os hábitos e as cicatrizes do próximo.    

Por: Getúlio M. A. Neto



                                 *                                     *                                      *

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Divaldo Franco em palestra sobre a Maçonaria, na Loja Sublime Universo 125

Palestra "A Maçonaria e o Espiritismo" - Divaldo Pereira Franco promovida em 1994, Americana(SP)



                                      Link: http://www.youtube.com/watch?v=yWfhw75MQg0