Generalizando informações acerca da
simbologia maçônica do nível e do prumo, exprimem que a retidão, em termos
práticos na jornada da vida e o conhecimento intelectual e moral são alguns dos
meios de conseguir superar tendências e inquietações que tanto afligem o homem.
Na Maçonaria, os
homens são considerados iguais perante as leis naturais e sociais, sendo que,
simbolicamente, é através do Nível que esta igualdade é verificada.
É somente através da igualdade, proporcionada pela tolerância e pela aplicação das leis morais, que a fraternidade torna-se possível de ser alcançada. Em suma, o papel do Nível é controlar a força criadora do homem, direcionando sua vontade para propósitos úteis.
É somente através da igualdade, proporcionada pela tolerância e pela aplicação das leis morais, que a fraternidade torna-se possível de ser alcançada. Em suma, o papel do Nível é controlar a força criadora do homem, direcionando sua vontade para propósitos úteis.
Simbolicamente,
o Prumo possibilita verificar a correta fundamentação do crescimento
intelectual, trazendo o conhecimento necessário para possibilitar a aplicação
precisa da força através da razão, denotando a profundidade exigida para nossas
observações e estudos, de forma a garantir a estabilidade da obra.
Esmagado por conflitos que não amainam de intensidade, o homem moderno procura mecanismos escapistas, em vãs tentativas de driblar as aflições transferindo-se para os setores do êxito exterior, do aplauso e da admiração social, embora os sentimentos permaneçam agrilhoados e ferreteados pela angústia e pela insatisfação.
As realizações externas
podem acalmar as ansiedades do coração, momentaneamente, não, porem,
erradicá-las, razão por que o triunfo externo não apazigua interiormente.
Condicionado para a conquista
das coisas, na concepção da meta plenificadora, o indivíduo procura soterrar os
conflitos sob as preocupações contínuas, mantendo-os, no entanto, vivos e
pulsantes, até quando ressumam e sobrepõem-se a todos os disfarces,
desencadeando novos sofrimentos e perturbações devastadoras.
O homem pode e deve ser
considerado como sendo sua própria mente.
Aquilo que cultiva no
campo íntimo, ou que o propele com insistência a realizações, constitui a sua
essência e legitimidade, que devem ser estudadas pacientemente, a fim de poder
enfrentar os paradoxos existenciais — parecer e ser —, as inquietações e
tendências que o comandam, estabelecendo os paradigmas corretos para a jornada,
liberado dos choques interiores em relação ao comportamento externo.
Ignorar uma situação não
significa eliminá-la ou superá-la. Tal postura permite que os seus fatores
constitutivos cresçam e se desenvolvam, até o momento em que se tornam
insustentáveis, chamando a atenção para enfrentá-los.
O mesmo ocorre com os
conflitos psicológicos. Estão presentes no homem, que, invariavelmente, não
lhes dá valor, evitando deter-se neles, analisar a própria fragilidade, de modo
a encontrar os recursos que lhe facultem diluí-los.
Enraizados profundamente,
apresentam-se na consciência sob disfarces diferentes, desde os simples
complexos de inferioridade, os narcisismos, a agressividade, a culpa, a
timidez, até os estados graves de alienação mental.
Todo conflito gera
insegurança, que se expressa multifacetadamente, respondendo por inomináveis
comportamentos nas sombras do medo e das condutas compulsivas.
O ser consciente deve
trabalhar-se sempre, partindo do ponto inicial da sua realidade psicológica,
aceitando-se como é e aprimorando-se sem cessar.
Somente consegue essa
lucidez aquele que se autoanalisa, disposto a encontrar-se sem máscara, sem
deterioração. Para isso, não se julga, nem se justifica, não se acusa nem se
culpa. Apenas descobre-se.
À identificação segue-se o
trabalho da transformação interior para melhor,
utilizando-se dos
instrumentos do auto amor, da autoestima, da oração que estimula a capacidade
de discernimento, da relaxação que libera das tensões, da meditação que faculta
o crescimento interior.
O auto amor ensina-o a
encontrar-se e desvela os potenciais de força íntima nele jacentes.
A autoestima leva-o à
fraternidade, ao convívio saudável com o seu próximo, igualmente necessitado.
A oração amplia-lhe a
faculdade de entendimento da existência e da Vida
real.
A relaxação
proporciona-lhe harmonia, horizontes largos para a movimentação.
A meditação ajuda-o a
crescer de dentro para fora, realizando-se em amplitude e abrindo-lhe a
percepção para os estados alterados de consciência.
O autoconhecimento se
torna uma necessidade prioritária na programática existencial da criatura. Quem
o posterga, não se realiza satisfatoriamente, porque permanece perdido em um
espaço escuro, ignorado dentro de si mesmo.
Foi necessário que
surgissem a Psicologia Transpessoal e outras áreas doutrinárias com paradigmas
bem definidos a respeito do ser humano integral, para que se pudesse propor à
vida melhores momentos e mais amplas perspectivas de felicidade.
A contribuição da
Parapsicologia, da Psicobiofísica, da Psicotrônica, ampliou os horizontes do
homem, propiciou-lhe o encontro com outras dimensões da vida e possibilidades
extrafísicas de realização, que permaneciam soterradas sob os escombros do
inconsciente profundo, ou adormecidas nos alicerces da Consciência.
Antes, porém, de todas
essas disciplinas psicológicas e doutrinas parapsíquicas, o Espiritismo
descortinou para a criatura a valiosa possibilidade de ser consciente,
concitando-a ao auto encontro e à autodescoberta a respeito da vida além dos
estreitos limites materiais.
Perfeitamente identificado
com os elevados objetivos da existência terrestre do ser humano, Allan Kardec
questionou os Espíritos Benfeitores. “Qual o meio prático mais eficaz que
tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?”
Eles responderam: “— Um sábio da Antigüidade vo-lo disse”.
Conhece-te a ti mesmo.
Fontes:
* www.maconaria.net/
* www.maconaria.net/
*O Ser consciente. Divaldo
Franco-Joanna de Angelis
Nenhum comentário:
Postar um comentário