O terrorismo passará
como todas as vitórias da mentira, das paixões inferiores e da violência,
porque só o amor é portador de perenidade. (Vianna de Carvalho, psicografia de
Divaldo Franco, em janeiro de 2015.)
É triste, ainda verificar
que muitos ainda se deixam enganar e recrudescer no mal, como a ocorrência do
terrorismo, aonde vem ocorrendo em diversas partes do globo. Comportamento em
que o ódio sobrepuja o amor fraternal. Essa fraternidade tão propalada nos
meios maçônicos e espíritas, que é totalmente esquecida por fundamentalistas,
que são praticamente analfabetos emocionais. Eis o que nos conta o espírito
Joanna de Angelis, em sua obra: Triunfo Pessoal; em mensagem psicografada por Divaldo
Pereira Franco:
“Em face da predominância
da natureza animal sobre a natureza espiritual e o desdobrar das paixões, o ser
humano, em determinados estágios da evolução, mantém as heranças primevas, os
instintos primários que sobrepujam os valiosos tesouros da inteligência, do
discernimento, da razão, da consciência.
São eles que dão campo ao
desenvolvimento da perversidade que não trepida em matar, de forma que sua
truculência emocional prevaleça.
A ausência dos sentimentos
que engrandecem o indivíduo, o desvio para as estruturas esquizofrênicas,
liberam as forças hediondas do primitivismo que se impõe pela tirania,
abraçando o fanatismo que o caracteriza como primário, possuindo, a partir de
então, um objetivo estimulador para dar campo ao que lhe é característica de
evolução em nível inferior do processo de cultura e de emoção.
Pode, não poucas vezes,
desenvolver a inteligência, adquirir conhecimento tecnológico, abraçando causas
que parecem nobres, mas que somente constituem fugas do conflito perturbador
para exibir a turbulência interior, a odiosidade que preserva no íntimo em
relação aos demais com quem convive ou não e, por extensão, contra toda a
sociedade
Em razão da estrutura
psicológica mórbida, possui graves desvios da libido, invariavelmente
atormentado nas suas manifestações, com severos distúrbios das funções sexuais,
ocultando o vazio existencial na exorbitância dos instintos agressivos nos
quais se compraz.
Naturalmente, como
decorrência da sua insânia, pode fomentar o surgimento de outros portadores dos
mesmos sentimentos de perversidade, trabalhando a infância e a juventude –
materiais humanos muito próprios – mediante os processos de lavagem cerebral,
induzindo a ódios irracionais e necessidade de destruição, que se iniciam pela
perda do sentido existencial, que somente possui significado até o momento de
alcançar a sua meta destrutiva.
Incapaz de amar, porque se
sente ancestralmente odiado, desenvolve perturbação do discernimento, por meio
de cuja óptica os acontecimentos e as demais pessoas são todos adversários que
devem desaparecer, quando também ele sucumbirá.
A sua felicidade tem uma
existência precária e veloz, mantendo-se enquanto a serviço da loucura que
desenvolve, apresentando-se sempre desconfiada e insegura, porque não possui
resposta emocional equivalente, nunca se entregando a outrem, por mais que
encontre receptividade e afeição.
O terrorista, tal qual
ocorre com o ditador, o sicário, o vândalo, tem existência tumultuada, que é
sempre encerrada por homicídio violento ou mediante o suicídio ominoso, inqualificável.
São também terroristas
aqueles indivíduos que, não obstante desconhecidos, espalham o medo, aproveitando--se
das situações aflitivas para os demais; aqueloutros que geram a insegurança de
qualquer natureza; também os ricos que exorbitam no comércio, submetendo os
grupos humanos sem recursos ao seu talante; esses vis caluniadores que promovem
o ódio; todos aqueles que permitem extermínios, mediante assassinatos
inconcebíveis; os assaltantes inconsequentes e maus, que espalham o pavor; os
estupradores perversos, e não poucos indivíduos que, apesar de fazerem parte da
sociedade, encontram-se enfermos em estado grave.
Caso se permitisse terapia
própria, o terrorista desenvolveria o sentimento do amor nele existente, mas
não cuidado, conseguindo ultrapassar o nível de hediondez para o da
fraternidade, saindo da consciência de sono para outro patamar de lucidez, de
despertamento”.
Também, Humberto Werdine,
nos ajuda a esclarecer, em seu artigo publicado no Jornal O Imortal, sobre o
entendimento de que estes acontecimentos fazem parte da transição planetária. Eis
uma parte deste artigo: “A necessidade dos escândalos faz parte de nosso
crescimento moral, pois a indignação cresce em todo o mundo, se espalha pelas
redes sociais e há uma comoção mundial que faz com que a vibração do planeta
mude e que formas pensamento sem direção de consertar o que está errado sejam
disseminadas em grande alcance.
Mas o ensinamento de Jesus
vai mais longe quando complementa: mas ai
daquele homem por quem vem o escândalo. Jesus aqui já adiantava os
ensinamentos de Kardec em A Gênese, capítulo XVIII, item 27, acerca do sofrimento
e do expurgo que esses Espíritos endurecidos sofreriam por suas próprias
escolhas, quando de suas desencarnações:
... Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a
habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento
do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos,
porque, senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam
obstáculo ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em
mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos daquela ordem, aos quais levarão os
conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar. Substituí-los-ão
Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a
fraternidade.
Kardec segue nos ensinando
que há uma geração nova chegando substituindo aqueles que não mais poderão
reencarnar na Terra. Ele no diz no item 20 d´A Gênese:
... A geração que desaparece levará consigo seus erros e prejuízos; a
geração que surge, retemperada em fonte mais pura, imbuída de ideias mais sãs,
imprimirá ao mundo ascensional movimento, no sentido do progresso moral que
assinalará a nova fase da evolução humana.
Mas Kardec nos adverte de que
esses Espíritos recalcitrantes, a que ele denomina de retardatários por não
terem conseguido absorver as ideias da bondade e da benevolência, irão lutar
contra este estado de coisas. No item 26 ele nos diz:
... eles defenderão palmo a palmo o terreno. Haverá, portanto, uma luta
inevitável, mas luta desigual, porque é a do passado decrépito, a cair em
frangalhos, contra o futuro juvenil. Será a luta da estagnação contra o
progresso, da criatura contra a vontade do Criador, uma vez que chegados são os
tempos por ele determinados.”
Fontes bibliográficas:
* FRANCO, Divaldo Pereira. Triunfo Pessoal.8.ed.Leal. Salvador, 2014.
* Humberto Werdine, Jornal O Imortal. Setembro, 2015.